Segundo especialistas, a prática do basquetebol auxilia no desenvolvimento físico, técnico, tático, psicológico, moral e social, além de desenvolver capacidades físicas como coordenação, ritmo, equilíbrio, agilidade, força, velocidade, flexibilidade e resistência.
E em tratando-se de basquetebol feminino, a luta para sua implantação não foi tarefa das mais fáceis, mas o esporte tem crescido vertiginosamente com milhões de mulheres praticantes em todo o mundo.
Tendo iniciado em 1892, quando a professora de educação física Senda Bereson do Smith College, adaptou as regras criadas por James Naismith nas suas aulas, a atividade do basquete feminino no Brasil tem gerado boas expectativas em termos de resultados nas últimas décadas, conquistando inúmeras medalhas e troféus. Porém, a base desse sucesso deve-se muito ao ensino correto, responsável, meticuloso de profissionais de larga capacidade técnica e atentos ao estudo das novidades e regras que aparecem ao longo dos anos.
Exatamente nesse ponto é que se insere o trabalho do consagrado técnico de basquete feminino, Gilberto Júnior, nascido em Belo Horizonte, que iniciou sua carreira aos treze anos, quando teve contato pela primeira vez com uma bola de basquete e pressentiu que ali estava a profissão da sua Vida.
“Eu venho, ao longo dos últimos 20 anos, afirma Gilberto Jr, colocando todo o meu esforço e interesse no aprendizado e na prazerosa tarefa de dedicação ao basquete, onde, como atleta, fui campeão estadual invicto por quatro anos, defendendo as cores do ABS, equipe mineira da cidade de Santa Luzia, além de defender os times do Mackenzie, Ginástico, Atlético, Fernandópolis, Olímpico e Hebraica”, conclui.
Lembrando que em 1946, foi criada a primeira Seleção de Basquete Feminino, que trouxe pra casa a medalha de prata no primeiro Campeonato Sul-Americano e em 1953, fizeram a primeira participação em um Campeonato Mundial, o então atleta Gilberto Jr., no ano de 2006, após participar de três campeonatos brasileiros, decidiu passar os seus ensinamentos à frente e se tornou técnico, ao terminar a faculdade de Educação Física.
Ao longo dos anos, com sucesso garantido, já dirigiu diversas equipes de basquete feminino renomadas, destacando-se dentre elas, a ADL, Círculo Militar e a própria Seleção Mineira.
“Recordo-me, adianta-nos o técnico, que por meu comando já passaram mais de 200 atletas, entre elas Izabela, Nayara, Hanna, Larissa, Samira e Helen, destaques da seleção do estado”, finaliza.
Atualmente, permanece atuando como técnico do ADL/Santa Luzia e deseja, num breve futuro, tornar-se campeão olímpico, título máximo que viria consagrar a sua carreira, junto dos mais de 50 títulos que já coleciona de campeão municipal escolar, metropolitano feminino, brasileiro escolar, entre outros.
