Objetivo é aumentar o descarte correto de embalagens e outros produtos de vidro
O vidro, material infinitamente reciclável, pode ser 100% reaproveitado. Segundo a Abividro (Associação Brasileiras das Indústrias de Vidros), mais de um milhão de toneladas são produzidas anualmente no Brasil e apenas um quarto desse volume é efetivamente reciclado. Para incentivar o descarte correto e aumentar a reciclagem de vidro na capital paulista, a Loga (Logística Ambiental de São Paulo), em seu novo contrato com a Prefeitura, sob a gestão da SP Regula, lançou o projeto Ecovidro.
Como parte da iniciativa, mais de 300 contêineres fechados (Ecovidros), com capacidade de 2.500 litros cada, foram instalados em locais estratégicos do Agrupamento Noroeste da cidade. Nessa região, a Loga é responsável pela coleta, transporte, tratamento e destinação final dos resíduos sólidos e de saúde.
Confira o que pode ser descartado nos equipamentos de cor amarela:
- Garrafas de bebidas, independentemente da cor (cerveja, vinho e destilados)
- Recipientes de azeite
- Copos, pratos e refratários
- Embalagens de esmalte, perfumes, condimentos e comida para bebê
- Potes de conserva
- Vidros quebrados
Não podem ser descartados materiais como cristais, cerâmicas, louças, lâmpadas, telas de TV, ampolas de medicamentos e porcelanas. Esses resíduos precisam ser direcionados a ecopontos específicos para cada tipo de material. Os locais podem ser consultados no site da Prefeitura de São Paulo.
Os equipamentos foram instalados em ruas estratégicas de todas as subprefeituras do Agrupamento Noroeste da capital, exceto Perus. Além disso, as equipes de conscientização da concessionaria têm intensificado as abordagens porta a porta de moradores e comerciantes das regiões contempladas com os contêineres, para orientar sobre a maneira correta de descartar os resíduos de vidro.
É importante ressaltar que essa iniciativa dá continuidade ao projeto piloto iniciado em agosto de 2023. A coleta de vidro cresceu significativamente, passando de 3.000 quilos/mês, no início do projeto, para uma média de 40.000 quilos mensais com os novos equipamentos, um aumento de mais de 1600%.
