Meio Ambiente é discutido através de mostra em cartuns

Turismo

De 03 a 30 de junho de 2022, a estação Grajau, CPTM/Via Mobilidade, recebe a exposição “Meio Ambiente em Cartuns”, produzida pela Coutinho Eventos em parceria com a Via Quatro, sob a curadoria de Maurício Coutinho.

Conjunto de unidades ecológicas que funcionam como um sistema natural, o Meio Ambiente é composto por toda a vegetação, animais, micro-organismos, solo, rochas, atmosfera. Devastado pelo Homem, a proposta da mostra cultural “Meio ambiente em Cartuns” é colocar uma lente de aumento sobre as mais diversas ações intempestivas do ser humano e a própria degradação do Planeta, apresentando de uma forma bem-humorada as inúmeras situações juntamente com palavras de figuras conhecidas da literatura, história e das artes.
EQUIPE DE PRODUÇÃO
Curadoria: Maurício Coutinho – @jornalistacoutinho
Produção: Mara Porto – @maraporto7
Coordenação: J Ivo Brasil – @itaquerendofolia
Edição: Eli Hayasaka – @eli_hayasaka
Revisão: Alessandro Reis – @mangotreecoworking
Print: Flippaper – @flippaper
Cartuns: Luciano Meskyta – @lucianomeskyta

CURADORIA – Maurício Coutinho

Jornalista e produtor cultural
Há mais de 40 anos atua na produção de exposições em espaços culturais, shoppings, hotéis, clubes, associações e entidades. Formado pela Cásper Libero e ESPM, passou por agências de propaganda e jornais emissoras de rádio e TV.
Instagram: @coutinhoeventosoficial – @jornalistacoutinho
Site: www.coutinhoeventos.com.br

PRODUÇÃO – Mara Porto
Publicitária e produtora de eventos.
Atuou nas agências Opus, Exclam e na produtora de filmes Sir Laboratório, em Curitiba.
É responsável pelo planejamento, gerenciamento e produção dos eventos corporativos e sociais da sua empresa Coutinho Eventos.
Instagram: @maraporto7
Painéis da exposição 
1 – A ONU E O MEIO AMBIENTE
Após a Segunda Guerra Mundial, a era nuclear fez surgir temores de um novo tipo de poluição por radiação. O movimento ambientalista ganhou novo impulso em 1962 com a publicação do livro de Rachel Carson, “A Primavera Silenciosa”, que fez um alerta sobre o uso agrícola de pesticidas químicos sintéticos. Cientista e escritora, Carson destacou a necessidade de respeitar o ecossistema em que vivemos para proteger a saúde humana e o meio ambiente. Com o fim da tumultuada década de 1960, seus mais altos ideais e visões começaram ser colocados em prática. Entre estes estava a visão ambiental – agora, literalmente, um fenômeno global.

Enquanto a preocupação universal sobre o uso saudável e sustentável do planeta e de seus recursos continuou a crescer, em 1972 a ONU convocou a Conferência das Nações Unidas sobre o Ambiente Humano, em Estocolmo (Suécia). O evento foi um marco e sua Declaração final contém 19 princípios que representam um Manifesto Ambiental para nossos tempos. Ao abordar a necessidade de “inspirar e guiar os povos do mundo para a preservação e a melhoria do ambiente humano”, o Manifesto estabeleceu as bases para a nova agenda ambiental do Sistema das Nações Unidas.

“Defender e melhorar o meio ambiente para as atuais e futuras gerações se tornou uma meta fundamental para a humanidade.” Trechos da Declaração da Conferência da ONU sobre o Meio Ambiente (Estocolmo, 1972), parágrafo 6. Saiba mais: ONU – https://brasil.un.org/
2 – ALUMÍNIO
Característica essencial na indústria de transportes, a leveza do alumínio representa menor consumo de combustível, menor desgaste, mais eficiência e capacidade de carga. Para o setor de alimentos, traz funcionalidade e praticidade às embalagens por seu peso reduzido em relação a outros materiais.

Uma das principais características do alumínio é sua alta reciclabilidade. Depois de muitos anos de vida útil, segura e eficiente, o alumínio pode ser reaproveitado, com recuperação de parte significativa do investimento e economia de energia, como já acontece largamente no caso da lata de alumínio. Além disso, o meio ambiente é beneficiado pela redução de resíduos e economia de matérias-primas propiciadas pela reciclagem. Saiba mais: Associação Brasileira do Alumínio – www.abal.org.br
3 – RESÍDUOS RECICLÁVEIS
Reutilizar os resíduos recicláveis e encontrar uma nova função que amplie sua vida útil é um dos caminhos para construir um mundo mais sustentável e é isso que fazem os estudantes da Escola Estadual Professora Judith Sant’Ana Diegues, em Ilha Comprida, litoral sul do estado de SP.

Organizamos no grêmio da instituição, os alunos do ensino médio mobilizaram-se para coletar e transformar garrafas pet e sobras de madeira em casinhas que protegem os animais de rua nos dias de chuva e frio, muito comuns nesta época do ano na região. Mas a iniciativa da garotada não para por aí e pensando em espalhar o projeto pelo país, eles produziram um guia onde informam a quantidade de lixo reciclável e os materiais necessários, além de um passo a passo do processo de construção das casinhas. Saiba mais: Recicla Sampa – www.reciclasampa.com.br

4 – TAMPINHA LEGAL
O Tampinha Legal, realização do Instituto SustenPlást com o apoio do Movimento Plástico Transforma, ultrapassou de mais de 846 toneladas de tampas plásticas recolhidas, o equivalente a 70 carretas de matéria-prima. Estes volumes transformam-se em mais de R$1,8 milhão destinados integralmente para entidades assistenciais participantes.

Sendo o maior programa socioambiental de caráter educativo em Economia Circular da indústria de transformação do plástico da América Latina, o Tampinha Legal possui cerca de 3 mil pontos de coleta distribuídos pelo Brasil nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Minas Gerais, São Paulo, Alagoas, Pernambuco, Goiás, Bahia e no Distrito Federal. Saiba mais: Tampinha Legal – www.tampinhalegal.com.br
5 – VIDRO
É possível dizer que o vidro é o material de embalagem mais amigo da sociedade. Se toda a população se conscientizasse dos benefícios da reciclagem do vidro seria possível reaproveitar integralmente as embalagens com enormes benefícios ecológicos, econômicos e sociais.

Estas características são únicas do vidro que, além das suas vantagens como material, acrescenta à elas os benefícios da reciclagem.

As Embalagens de Vidro podem ser totalmente reaproveitadas no ciclo produtivo da reciclagem do vidro, sem nenhuma perda de material. A reutilização do vidro, para a produção de novas embalagens, consome menor quantidade de energia e reduz a emissão de CO2 e particulados, contribuindo para a preservação do meio ambiente. Saiba mais: Associação Brasileira das Indústrias de Vidro – https://abividro.org.br/

6 – RESÍDUOS ESPECIAIS
Resíduos são os subprodutos das atividades humanas diárias. Estima-se que, no cenário vigente de produção de bens de consumo (conhecido em inglês como business-as-usual), a geração de resíduos sólidos urbanos mundial chegará a 3,4 bilhões de toneladas em 2050, sendo que a maior parte desse aumento será observada em países de baixa renda, onde a geração deve triplicar.

Em 2016, a geração registrada foi de 2 bilhões de toneladas. No entanto, o mundo ainda carece de um sistema de gestão de resíduos adequado, que é um direito humano global. De acordo com o Artigo 3 e 5 da Declaração Universal dos Direitos Humanos, respectivamente, “todos têm direito à vida e todos têm direito a um nível de vida adequado à sua saúde e bem-estar e à sua família”. Saiba mais: Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais – www.abrelpe.org.br

7 – ÓLEO DE COZINHA
O óleo de cozinha, quando retido no encanamento, causa entupimento das tubulações e faz com que seja necessária a aplicação de diversos de produtos químicos para a sua remoção. Se não existir um sistema de tratamento de esgoto, o óleo acaba se espalhando na superfície dos rios e das represas, contaminando a água e prejudicando a vida de muitas espécies que vivem nesses habitats.

Dados apontam que com um litro de óleo é possível contaminar 20 mil litros de água. Se acabar no solo, o líquido pode impermeabilizá-lo, o que contribui com enchentes e alagamentos. Além disso, quando entra em processo de decomposição, o óleo libera o gás metano que, além do mau cheiro, agrava o efeito estufa. Saiba mais: Coleta do óleo de cozinha – www.infraestruturameioambiente.sp.gov.br

8 – LATA DE ALUMÍNIO
“Não existe lixo, existe matéria-prima”, afirmou Cátilo Cândido, presidente da Abralatas. As latas de alumínio para bebidas fazem parte do cotidiano da população brasileira: em dez anos, o setor de latas cresceu em 81% (33,4 bilhões de latinhas em 2021) e recicla 98,7% atualmente. A reciclagem no Brasil gera renda para 800 mil catadores e cooperativas.

Mais de 400 mil toneladas de alumínio são recicladas por ano. A reciclagem dessa embalagem também diminui a extração de novas matérias-primas, o que ajuda a preservar o meio ambiente, diminuir o consumo de água, de energia e combater as mudanças climáticas. O Brasil é um dos campeões mundiais de reciclagem e grande parte desses esforços vem das mulheres! Saiba mais: Associação Brasileira dos Fabricantes de Latas de Alumínio – https://www.abralatas.org.br/
9 – ELETROELETRÔNICOS E ELETRODOMÉSTICOS
Quantas vezes você já se pegou sem saber qual destino dar para aquela TV sem uso ou para aquele notebook quebrado? Isso reflete em uma realidade na qual milhares de resíduos eletroeletrônicos e eletrodomésticos são descartados de maneira incorreta.

Confira algumas orientações e faça já a sua parte:
1. Mantenha os resíduos eletroeletrônicos separados dos demais resíduos sólidos.
2. Antes de realizar o descarte, remova toda e qualquer informação que pode conter em resíduos como cartões de memória, discos rígidos etc.
3. Sempre que for descartar, certifique-se de que os eletroeletrônicos estejam inteiros, limpos e desligados. Saiba mais: Assoc.Brasil. Reciclagem de Eletroeletrônicos e Eletrodomésticos – www.abree.org.br

10 – ENTULHO
O segmento da reciclagem de resíduos da construção e demolição no Brasil ainda é incipiente. A reciclagem deste resíduo é um mercado desenvolvido em muitos países da Europa, em grande parte pela escassez de recursos naturais que aqueles países têm.

Ser sustentável significa que, no processo como um todo, não se utiliza, em nenhuma hipótese, recursos naturais, como pedreiras, cascalhos, terra ou material congênere. A reciclagem além de contribuir com a limpeza da cidade poupa os rios, represas, terrenos baldios, o esgotamento sanitário, alivia o impacto nos aterros sanitários e lixões e até ameniza alagamentos e enchentes, uma vez que, não vai parar em bueiros e não impermeabiliza o solo. Saiba mais: Assoc. Brasil.p/Reciclagem de Resíduos da Construção Civil e Demolição – www.abrecon.org.br

11 – PNEUS
O destino dos pneus inservíveis:
1. Co-processamento – Pelo seu alto poder calorífico, cerca de 70% dos pneus inservíveis são utilizados como combustível alternativo em fornos de cimenteiras, em substituição ao coque de petróleo.
2. Artefatos de borracha – A borracha retirada dos pneus inservíveis dá origem a diversos artefatos, entre os quais tapetes para automóveis, pisos industriais e pisos para quadras poliesportivas.
3. Asfalto-borracha – Adição à massa asfáltica de pó de borracha oriundo da trituração de pneus inservíveis. O asfalto-borracha tem uma vida útil maior, além de gerar um nível de ruído menor e oferecer maior segurança aos usuários das rodovias.
4. Laminação – Nesse processo, os pneus não-radiais são cortados em lâminas que servem para a fabricação de percintas (indústrias moveleiras), solas de calçados, dutos de águas pluviais etc.

Saiba mais: Reciclanip – Reciclagem Nacional da Indústria de Pneumáticos – www.reciclanip.org.br

12 – BOA PRÁTICAS
Derivada do termo em inglês “best practice” é a denominação de técnicas ideais para se realizar tarefas, visando sempre a qualidade no processo e melhor entendimento por parte de todos que estão realizando essas ações. Essas técnicas podem ser aplicadas em ações sustentáveis, trazendo o propósito de auxiliar no combate à poluição com o intuito de facilitar os processos para todos.

Termos como “racionamento de energia elétrica” ou “controle da poluição atmosférica” podem gerar dúvidas para quem deseja se engajar em pautas ambientais, mas não sabe por onde começar a entender sobre esse assunto, utilizando as técnicas de boas práticas é possível viabilizar esses termos para que mais pessoas possam aderir a hábitos melhores ao meio ambiente.

Realizar pequenas ações como, desligar as luzes de um cômodo ao deixá-lo, descartar resíduos de forma correta e até mesmo apoiar a educação ambiental, auxiliam no crescimento do cuidado com o planeta e traz a população novas visões de como tornar esses hábitos mais naturais dentro da sociedade para que mais pessoas possam adquirir conhecimento sobre sustentabilidade de uma forma aplicável em sua rotina. Saiba mais:
Instituto Limpa Brasil – www.limpabrasil.org
13 – CATADORES DE MATERIAIS RECICLÁVEIS
Segundo estimativa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), existem no Brasil entre 400 mil e 600 mil catadores de materiais recicláveis. Trabalhando em condições extremamente precárias, muitas vezes em lixões a céu aberto e com risco de contaminação e transmissão de doenças, esses trabalhadores são agentes essenciais para a reciclagem no país.

Mesmo sem políticas públicas orientadas para a coleta seletiva e a reciclagem na medida da necessidade, os catadores são os grandes responsáveis pelos altos índices de reciclagem no país. São os catadores que coletam, separam, transportam, acondicionam e, às vezes, beneficiam os resíduos sólidos, transformando o que antes era visto como lixo, inútil e pronto para ser descartado, em mercadoria, com valor de uso e de troca.

Saiba mais: Cooperativa dos Catadores de Materiais Recicláveis – www.acamarcb.com.br

14 – DESMATAMENTO DA AMAZÔNIA
A demanda por terra que hoje provoca queimadas na floresta tropical úmida deve continuar intensa e a liberação contínua do carbono proveniente da queima de árvores na atmosfera deve se manter elevada.

Caso aumentem a frequência e a gravidade dos eventos de seca e a temperatura continue se elevando – como vem acontecendo nos últimos 200 anos –, então a quantidade de emissões de carbono dos trópicos pode aumentar rapidamente no futuro.

O aumento das emissões de carbono pode criar um perigoso ciclo vicioso, no qual o desmatamento retroalimenta a seca e o calor, e a seca e o calor agravam a degradação da floresta. Saiba mais: WWF – Fundo Mundial Para a Natureza – www.wwf.org.br

15 – ISOPOR
A reciclagem do Isopor é uma realidade e cada vez mais empresas e pessoas estão começando a adotar em sua rotina a prática de selecionar e separar o EPS Isopor® para ser descartado de maneira correta. Mas você sabe como descartar e como acontece a reutilização do material?

O EPS Isopor é um material 100% reciclável, formado por 98% de ar e 2% de plástico, logo, seu descarte pode ser feito como qualquer outro produto da família do plástico: em lixeiras de coleta seletiva – da cor vermelha ou em PEVs, Pontos de Entrega Voluntária.

O fato do Isopor ser reciclável é uma grande vantagem para o planeta. Isso porque ele é um produto indispensável que atende vários setores – desde a fábrica de embalagens para alimentos, vacinas e toda a cadeia logística como também na construção civil, em cada etapa de sua obra. Saiba mais: Mundo Isopor – www.mundoisopor.com.br

16 – COLETA DE LIXO
A cidade de São Paulo, segundo dados de maio de 2022, gera, em média, 18 mil toneladas de lixo diariamente (lixo residencial, de saúde, restos de feiras, podas de árvores, entulho, etc.). Só de resíduos domiciliares são coletados quase 10 mil toneladas por dia. Os trabalhos de coleta de resíduos domiciliares, seletivo e hospitalares são executados pelas duas concessionárias Ecourbis e Loga. Diariamente é percorrida uma área de mais de 1.500 km² e estima-se que mais de 11 milhões de pessoas são beneficiadas pela coleta. Cerca de 3,2 mil pessoas trabalham no recolhimento dos resíduos e são utilizados mais de 500 veículos (caminhões compactadores e outros específico para o recolhimento dos resíduos de serviços de saúde). É importante que a população colabore colocando os sacos de lixo no máximo duas horas antes do caminhão coletor passar, evitando que os sacos sejam rasgados por pessoas que buscam materiais recicláveis. A população, além de reclamar, também deve denunciar a falha no atendimento de coleta ou mesmo pessoas que depositam os sacos na rua antes do horário. Saiba mais: Pref.Mun.São Paulo – www.capital.sp.gov.br
17 – ECOPONTOS EM SÃO PAULO
Os Ecopontos da Prefeitura Municipal de São Paulo são locais de entrega voluntária de pequenos volumes de entulho (até 1 m³), grandes objetos (móveis, sofás, etc.), poda de árvore e resíduos recicláveis. Nessas estruturas o munícipe pode dispor o resíduo gratuitamente em caçambas distintas para cada tipo de material. Atualmente a Prefeitura SP disponibiliza 121 unidades com atendimento diário e gratuito. Somente em 2019, foram recebidas nos ecopontos cerca de 447.7 mil toneladas de resíduos.

Horário de Funcionamento:
De segunda a sábado: das 6h às 22h
Domingos e feriados: das 6h às 18h
Para mais informações entre em contato com a Central de Atendimento SP156. Saiba mais: Pref.Mun.SP – https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/spregula/limpeza_urbana/ecopontos/index.php?p=4626

18 – SABESP E ÁGUA 
Com mais de 21 milhões de habitantes, a Grande São Paulo está entre as dez regiões mais populosas do mundo. A alta concentração demográfica e o histórico de ocupação intensa, acelerada e, muitas vezes, irregular derrubam a disponibilidade de água per capita, comparável à de estados como o Piauí.

Nesse contexto, preservar os mananciais e seu entorno torna-se imperativo. Por meio do Programa Cinturão Verde dos Mananciais Metropolitanos, a Sabesp atua nessa frente principalmente em quatro sistemas de abastecimento: Cantareira, Alto Cotia, Rio Claro e Fazenda Capivari (que faz parte do Guarapiranga), todos localizados em áreas pertencentes à empresa e inseridos no bioma da Mata Atlântica. Conservação de matas ciliares, reflorestamento, monitoramento de reservas e apoio à pesquisa, atividades desenvolvidas pela Sabesp e por instituições parceiras em cerca de 44 mil hectares. Saiba mais: Sabesp – http://www.sabesp.com.br/muitoalemdaagua/

19 – ECONOMIA CIRCULAR
É possível imaginarmos um mundo onde os resíduos gerados possam se tornar insumos para novos materiais? Essa é a principal proposta da economia circular, com a criação de um novo modelo de visão cíclica e contínua de produção, redução de desperdícios, reaproveitamento dos resíduos e reintrodução da matéria-prima no ciclo produtivo. O conceito de economia circular, embora existente há um bom tempo, é um tema que vem sendo muito discutido e que demanda esforços conjuntos para ser implementado. De acordo com a Ellen MacArthur Foundation, economia circular se baseia em três princípios:

1. Repensar e redesenhar materiais, eliminando resíduos e poluição desde o princípio;
2. Manter materiais em uso: os resíduos são recursos e instrumentos essenciais para a circularidade;
3. Regenerar sistemas naturais: mantê-los vivos após uso.

Dessa maneira, entendemos que a reciclagem é um processo importante dentro do conceito de circularidade, sendo precedida por diversas ações que trazem funcionalidade a todo sistema. Saiba mais: Cempre – https://cempre.org.br/economia-circular/

20 – CORES DA COLETA SELETIVA
As cores da coleta seletiva são uma importante ferramenta para a melhor destinação do lixo. E por falar em lixo… Vale frisar: “lixo” é uma palavra um pouco fora de moda, resíduo ou rejeito fazem mais sentido!

Lembre-se que:
1. Resíduo é tudo o que pode ser reaproveitado, como itens recicláveis e alguns materiais orgânicos, que podem ser compostados.
2. Rejeito é o material que não tem condições de ser reaproveitado e é destinado a aterros sanitários.

Existe uma tabela padrão de cores a ser seguida para descomplicar o cumprimento do descarte correto. É uma lista para os resíduos mais comuns que estabelece um padrão internacionalmente aceito, segundo resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA). São elas:
AZUL: papel/papelão;
VERMELHO: plástico;
VERDE: vidro;
AMARELO: metal;
PRETO: madeira;
LARANJA: resíduos perigosos (como pilhas e baterias);
BRANCO: resíduos de hospitais e serviço de saúde;
ROXO: lixo radioativo;
MARROM: lixo orgânico;
CINZA: lixo não reciclável, contaminado ou cuja separação não é possível.

Saiba mais: Ecycle – https://www.ecycle.com.br/