Exposição “Monumentos da Cidade de São Paulo” – Estação Higienópolis-Mackenzie – Metrô linha Amarela

Cultura

A ViaQuatro, concessionária responsável pela operação e manutenção da Linha 4-Amarela de metrô, traz para os passageiros uma exposição fotográfica sobre a cidade de São Paulo. Com o objetivo de incentivar o conhecimento sobre a história e a memória afetiva da cidade por meio dos monumentos, a mostra traz imagens feitas por fotógrafos como Eli Hayasaka e Regina Azevedo.

Realizada pelo jornalista e produtor cultural Maurício Coutinho em parceria com a ViaQuatro, a exposição fotográfica traz um novo olhar sobre a história da capital paulista. Muitos dos monumentos fotografados fazem parte de cenários conhecidos pela população paulistana, mas, às vezes, a história por trás de cada obra é desconhecida.

Assim, a mostra procura trazer informações sobre os monumentos e resgatar a memória da cidade de São Paulo. Até o dia 30 de abril, as pessoas que passarem pela estação Higienópolis-Mackenzie poderão ver de perto as fotografias da exposição.

Para Juliana Alcides, gerente de Comunicação e Sustentabilidade da ViaQuatro, “a mostra fotográfica é uma forma de destacar a história e o patrimônio de São Paulo e chamar a atenção dos passageiros para as obras de arte presentes na cidade”.
EQUIPE DE PRODUÇÃO

Curadoria: Maurício Coutinho – @jornalistacoutinho
Produção: Mara Porto – @maraporto7
Coordenação: Regina Azevedo – @reginaazevedomultimeios
Revisão: J Ivo Brasil – @itaquerendofolia
Edição: Eli Hayasaka – @eli_hayasaka
Guia de Turismo: Shirley Damy – @giroinsampa
Consultoria: Alessandro Reis – @mangotreecoworking
Print: Flippaper – @flipaper

CURADORIA – Maurício Coutinho
Jornalista e produtor cultural
Há mais de 40 anos atua na produção de exposições em espaços culturais, shoppings, hotéis, clubes, associações e entidades. Formado pela Cásper Libero e ESPM, passou por agências de propaganda e jornais emissoras de rádio e TV.
Instagram: @coutinhoeventosoficial
Site: www.coutinhoeventos.com.br

PRODUÇÃO – Mara Porto
Publicitária e produtora de eventos.
Atuou nas agências Opus, Exclam e na produtora de filmes Sir Laboratório, em Curitiba.
É responsável pelo planejamento, gerenciamento e produção dos eventos corporativos e sociais da sua empresa Coutinho Eventos.
Instagram:
@maraporto7

PROFISSIONAIS DA FOTOGRAFIA

Eli Hayasaka – Fotógrafo profissional e arquiteto. Formado na FAUUSP em 1990, com larga experiência em desenvolvimento de projetos de arquitetura e urbanismo, coordenação de projetos complementares, com conhecimento de projetos de infraestrutura urbana, incluindo pavimentação, sistema viário e terraplenagem. Enveredou para a fotografia, principalmente apresentando um novo olhar sobre a arquitetura do Centro da cidade de São Paulo, tornando-se um dos mais importantes e requisitado profissional no segmento.
Instagram: @eli_hayasaka
Site: https://www.flickr.com/photos/eli_k_hayasaka/

Regina Azevedo – Fotógrafa andarilha. Constrói fotocrônicas a partir de narrativas do cotidiano. Observa urbanidades e natureza, pessoas e bichos, fatos e atos. Investigando sua orientalidade em seu lar-estúdio, vivencia o passar das estações na companhia de Sofia, a gata insofismável. Experimenta multimeios como caminhos de expressão de seu fazer na arte e na comunicação. Podcast é a mais nova paixão. Dentre suas publicações, destacam-se os livros Prazer em Conhecer-se, Redescobrindo o Prazer de Viver, Mulher de Verdade e Paranapiacaba, Imagens Poéticas.
Instagram: @reginaazevedomultimeios
Site: www.reginaazevedo.com

Carlos Alkmin – Fotógrafo paulistano. Graduado em Publicidade e Propaganda pela ECA-USP em 1987, atuou em diversas agências de comunicação na área de criação e design gráfico. Nos últimos 15 anos de dedicação à fotografia tem tido exemplares de seu trabalho adquiridos pelo mercado das artes e decoração, bem como atende clientes corporativos e editoriais.
Instagram: @CarlosAlkmin
Site: www.CarlosAlkmin.com.br
Miguel Costa Jr. – Fotógrafo profissional desde 1980, iniciou seu trabalho fotografando corridas de automóveis, demonstrando sua linguagem trabalhando o movimento e explorando os desenhos dos cenários nas pistas. Criou um trabalho autoral nessa etapa e paralelamente começou a fotografar o dia a dia nas ruas e se interessar pelos traços da arquitetura urbana. Segue seu trabalho com bastante diversificação, acumulando as funções de fotógrafo criador e editor de fotografia.
Instagram: @miguelcostajr_racepics
Site: http://miguelcostajr.com/portfolios/biografia-2/

Luiz Ferreira – “Enfim … O que é a fotografia ? Em primeiro lugar , é a realização de uma imagem e é um sentimento mais profundo, a realização de uma idéia ”
Apeco
Instagram: @luiz_ferreira_
Site: https://www.papayaimagens.com.br/

Rose Battistella – Palhaça profissional, invade espaços, sejam eles hospitais, asilos, teatros, ruas, praças, no intuito de sempre levar a arte onde o povo está. Atriz profissional com Mestrado em Teatro. Artista Plástica com Especialização em Arte Educação. Ama todas as formas de arte. Não são meios de expressão e sim opções de vida!
Instagram: @rosebattistella
Site: https://www.flickr.com/photos/91186212@N04/

Joscelin Soares – Se chamar minha atenção e eu tiver uma câmera, eu tiro, não importa o que aconteça. A maioria das fotos X-E1, X-T1 e X-T3 Fujifilm, alguns iPhone 6S, 7 e Nikon D750
Instagram: @joscelin_soares
Site: https://br.pinterest.com/joscelinsoares/_saved/

Carolina Morhy – Nascida em Belém do Pará, veio para São Paulo com a família e aos 18 anos decidiu fazer a Faculdade de Arquitetura e Urbanismo. Após concluir a graduação, percebeu que seu interesse estava voltado mais para as Artes Visuais. Movida por esse interesse abriu um ateliê de Pintura, em Moema, com trabalhos de Pintura e Colagem. Em 2004 fez Bacharelado em Artes Visuais do Centro Univers. Belas Artes. Montou meu primeiro portfólio de Fotografia e participa dos passeios fotográficos e Exposições Coletivas do grupo Fotografia de Quinta e Exposições Coletivas do Projeto Respira SP.
Instagram: @carolinamorhy
Site: https://www.carolinamorhy.com/

Jesus Lofrano – Nasci dia de natal, 25 de dezembro. Gosto de por o pé na estrada, viajar me agrada, como também a culinária, a cultura, a arquitetura, enfim, adoro a vida, andar por aí, traçar rumos, roteiros, observar as pessoas, seus hábitos, tirar fotos e muitas e muitas outras coisas.
Instagram: @jesus_lofrano
Site: https://viajandocomjesus.blogspot.com/

Francisco Pereira – Fotógrafo graduado em História e Direito, na UFAC. Em 2012, fez seu doutorado em História Social–USP, quando conheceu as saídas fotográficas, que resultaram na primeira exposição fotográfica individual “Paulistanas: visões do que veio do Acre”, em 2019. Nunca mais deixou de fotografar, num campo muito diversificado, que vai da arquitetura ao retrato, passando por cenas peculiares das pessoas nas fotos de rua. Gosta das surpresas do dia a dia, desde que a câmara esteja à mão. A fotografia é sempre uma viagem a um mundo desconhecido.
Instagram: @fpereirafotografia
Site:

PAINÉIS
Uma pequena descrição de cada monumento e/ou escultura desa exposição com os comentários produzidos pela guia de turismo Shirlei Damy (@giroinsampa)

1 – Muito apropriado iniciarmos nosso passeio por alguns monumentos da cidade de São Paulo pela Fonte dos Desejos, localizada na Praça Ramos de Azevedo. Esta obra pode simbolizar a cidade do início do século XIX– um período com forte influência neoclássica, nas principais obras do poder público – como na nossa cidade dos anos de 2022 – DESEJOS! Temos muitos em relação a essa metrópole que tanto precisa de atenção e olhar carinhoso por todos os cidadãos que aqui habitam…
2 – No ano de 2.000 o Brasil assistiu a várias comemorações dos “500 anos do Descobrimento”, dentre ela uma Exposição que marcou a cidade de São Paulo, no Parque do Ibirapuera.

Preparando-se para tal, em 1988 teve início as comemorações com a inauguração do Monumento a Pedro Álvares Cabral no Parque Ibirapuera, um local de grande visibilidade e importância na capital.

Cabral foi fidalgo e casado com uma nobre portuguesa. Figura importante também homenageada em Portugal, uma das razões para um monumento a ele destinado aqui na capital. Monumentos narram histórias e devem nos fazer refletir sobre elas.
3 – O Theatro Municipal foi um marco da riqueza que a cidade de São Paulo possuía no início do século XX.

O projeto de Domiziano Rossi e Cláudio Rossi, sob comando do Escritório Ramos de Azevedo foi altamente arrojado para a época. São 3.600 m² de construção que narram histórias tanto nos adornos internos quanto externos.

São vários símbolos da mitologia greco-romana que expressam as artes e a trajetória humana “no fio da vida”. O Theatro promove visitas guiadas e a Giro in Sampa inclui o Theatro Municipal em vários roteiros. Acompanhe nossas redes sociais.
4 – A fachada do Theatro Municipal “conta histórias”. Os adornos que compõem o conjunto são símbolos greco-romanos da arte teatral. São seis esculturas em bronze na fachada principal do Theatro, sendo os dois grupos escultóricos principais intitulados “A música” e “O Drama”.

Também na fachada principal há duas esculturas de Atlantes em arenito. Quatro bustos de mármore branco distribuídos nas fachadas laterais representam as seguintes musas gregas: Euterpe (poesia lírica e música), Thalia (comédia), Melpoméne (tragédia) e Terpsichore (dança).

Vale agendar um passeio e conhecer melhor todo essa edificação encantadora!
5 – Diana, na mitologia romana, é a divindade da lua e da caça, muito poderosa e forte.

Conhecida como Deusa Virgem, muitas vezes representada como uma jovem caçadora portadora de um arco.

A Praça onde se encontra, no centro da cidade, homenageia o professor e jurista Pedro Augusto Carneiro Lessa.

Outras homenagens a essa importante figura pública estão na Avenida Paulista – o Fórum Ministro Pedro Lessa e numa sala da Faculdade de Direito do Largo de São Francisco, local onde estudou.
6 – O Monumento às Bandeiras, uma obra referência na capital paulista, foi encomendada ao autor Victor Brecheret pelo governo do estado em 1921 e entregue ao público no IV Centenário da cidade, em 1954.

Portugueses, índios, negros e mamelucos compõem uma encenação – puxam uma canoa de monções; atividade que levou as bandeiras à distâncias que ultrapassaram o Tratado de Tordesilhas ampliando significativamente o território português na América.
7 – A escultura Mão de Oscar Niemeyer tornou-se o símbolo por excelência do Memorial da América Latina e um marco urbano.

Erguida na Praça Cívica, em concreto aparente de 7 metros de altura, apresenta na sua palma o mapa do subcontinente americano em baixo-relevo, pintado em esmalte sintético vermelho, lembrando sangue a escorrer.

Para Niemeyer, “Suor, sangue e pobreza marcaram a história desta América Latina tão desarticulada e oprimida. Agora urge reajustá-la num monobloco intocável, capaz de fazê-la independente e feliz.”

O Memorial da América Latina, zona oeste da capital, é um espaço que merece ser visitado com calma. Abriga muitos eventos culturais e exposições com diferentes temáticas. Culinária, festas, danças típicas, artes, artesanato, música são alguns exemplos do que acontece por lá ao longo do ano. O Pavilhão da Criatividade é um passeio que encanta todas as idades.

8 – A escultura de Tomie Ohtake apresenta-se leve, mesmo com suas sete toneladas de aço carbono. A imponente escultura não foi intitulada.

Ela foi instalada na Avenida Paulista após a morte da artista, que sonhava em ter uma obra nessa Avenida que é um marco da capital paulista.

A família entregou à cidade diversas obras públicas, além de um Instituto que abriga mostras, exposições e um teatro. Com programação intensa e variada é um local em Pinheiros que atrai muitos visitantes.
9 – A Ordem Beneditina está localizada no mesmo local, desde o período Colonial do Brasil. Há centenas de anos acompanha o crescimento da nossa cidade. Este imponente Mosteiro data do início do século XX.

O edifício, uma mistura de estilos bizantino e gótico, contou com participação de arquitetos, pintores e escultores famosos que construíram uma interessante narrativa artística para quem visita o local.

Abriga restos mortais de bandeirante, um órgão de origem alemã, sinos que pesam algumas toneladas e um retábulo feito em lama seca pelo irmão brasileiro Agostinho de Jesus. O relógio preciso é outro atrativo que marca gerações paulistanas.
10 – Inaugurado em 1922 nos jardins do Palácio das Indústrias, em comemoração ao centenário da Independência do Brasil, o Monumento Amizade Sírio –Libanesa encontra-se atualmente na Praça Ragueb Chohfi, ao lado da 25 de Março.

Infelizmente este presente à cidade de São Paulo vem sofrendo mutilações, como outras obras artísticas importantes que fazem parte do patrimônio paulistano. Uma obra do autor Ettore Ximenez mais conhecida pela população, encontra-se no Ipiranga. Trata-se do Monumento à Independência.

Lugares, ruas, monumentos, comidas, edifícios, entre inúmeras produções de uma sociedade, narram uma história; têm uma razão para existir. Precisam ser compreendidas, valorizadas e preservadas.
11 – O Monumento à Anchieta “Apóstolo do Brasil” encontra-se na Praça da Sé desde 8/12/1954 – ano em se comemorou o IV Centenário da cidade.

Anchieta, jesuíta de muitos dons, teve participação importante na organização do Colégio e futura Vila de Piratininga.

Hábil com as palavras e diferentes linguagens foi interlocutor entre nativos e europeus que chegavam ao planalto dominado pelo cacique Tibiriçá.

Participou de importantes episódios da história de São Paulo e concluiu seu destino missionário em Vila Velha, no Espírito Santo.
12 – A Fonte dos Desejos, na Praça Ramos de Azevedo, no centro de São Paulo, é um conjunto de esculturas que inclui a fonte propriamente dita, o monumento a Carlos Gomes e 12 esculturas em bronze, mármore e granito representando personagens de óperas compostas pelo Maestro Carlos Gomes.

Esta quase centenária obra foi restaurada em 2017 e voltou a encantar as pessoas que passam pela Praça Ramos e Viaduto do Chá diariamente. A estátua de bronze Condor (1922) em posição dramática ao fim da escada , parece estender a mão em socorro.

De tanto ser tocado, o bronze da mão perdeu a pátina. Isso gerou uma lenda: o visitante que tocar a mão do condor encontrará a sorte!
Como com sorte não se brinca, o desgaste do dedo foi mantido após o restauro. Vale conferir!
13 – O Theatro Municipal foi inaugurado em 12 de Setembro de 1911 num evento que literalmente travou o trânsito na região. Esta obra tão aguardada foi desenvolvida pelo Escritório de Ramos de Azevedo, para ser uma casa de apresentação de óperas. Todo o desenho e ornamentação ido seu interior tem a preocupação com esta função.

Nesse contexto, após dez anos, foi inaugurado o Monumento a Carlos Gomes e a Fonte Glória na lateral da colina onde estava o Theatro. O conjunto escultórico foi aguardado com ansiedade pela população que se preparava para comemorar o Centenário da Independência do Brasil.

O conjunto apresenta importantes personagens das obras de Carlos Gomes e da mitologia que inspirou muitas óperas.
14 – A Fonte dos Desejos – Glória) faz parte do conjunto escultórico em bronze do artista italiano Luigi Brizzolara (1868 – 1937), inaugurado na Praça Ramos de Azevedo em 1922 para compor um belíssimo conjunto na esplanada do Theatro Municipal.

Três impetuosos cavalos alados arrastam a Glória do Brasil através dos oceanos.

Foi uma inauguração aguardada e festiva, em comemoração ao Centenário da Independência do Brasil
15 – O grupo escultórico Laooconte e seus filhos, é uma cópia em bronze de um original feito em mármore entre os séculos II a.C.e I d.C, que encontra-se no Museu Pio-Clementino/Vaticano.

De origem mitológica greco-romana, cujas fontes são várias e incertas; vale destacar a importância de um modelo de arte que atravessou séculos e veio fazer parte da formação dos nossos artistas formados pelo Liceu de Artes e Ofício/SP

Como ocorreu com outras obras, esta também foi transferida. Da Avenida Nove de Julho para o Ibirapuera, no ano de sua inauguração em 1954. Encontra-se próximo ao Portão A9 – Avenida República do Líbano
16 – A escultura “Démeter, Deusa da Colheita e da Agricultura” encontra-se logo na entrada do Museu da Imigração, no bairro da Mooca. Um mito grego que se integra muito bem aos propósitos da então Hospedaria dos Imigrantes, que recebeu milhares de pessoas, de diferentes lugares do mundo, para virem trabalhar nas fazendas paulistas, nos séculos XIX e XX.

Em São Paulo houve um período em que as construções inspiravam-se nos modelos renascentistas.

São vários os locais onde encontramos símbolos da mitologia greco-romana. Démeter, mais conhecida por nós como Ceres, está presente em outros locais da cidade decorando fachadas e vitrais. Consegue lembrar de algum?

Este é um exemplo da importância de um passeio cultural guiado. Você amplia seus conhecimentos de forma lúdica e saudável (caminhando). Aceite nosso convite: “Seja turista na sua cidade coma Giro in Sampa”
17 – O Monumento a Duque de Caxias, aqui na exposição apresentados num fragmento/detalhe, é uma obra de Victor Brecheret, que deveria ter sido instalado no Vale do Anhangabaú em função da visibilidade que alcançaria na época.

Como foi inaugurado somente em 1960, cinco anos após a morte de Brecheret, o local escolhido foi a Praça Princesa Isabel. Escultura clássica no seu conceito estético, impressiona pelas proporções gigantescas – o monumento equivale a um prédio de dez andares.

São muitas as histórias que envolvem esta obra. Algumas delas você pode conhecer passeando com a Giro in Sampa e conferindo no local.
18 – O Obelisco do Piques, monumento mais antigo da capital paulista, tem uma história curiosa.

Erguido em 1814 para comemorar o fim de uma terrível seca, que prejudicara muito a lavoura paulista e do governo provisório executado por uma junta administrativa.

No mesmo ano foi concluído o Chafariz do Pique, completando o conjunto denominado Largo da Memória, desde cedo conhecido pela população como Largo do Pique, porque o obelisco lembrava uma ponta de lança furando o espaço.

Conhece esse lugar? Ele já passou por inúmeras situações. De porta de entrada da cidade nova ao abandono. Recuperado, tombado nas esferas municipal e estadual permanece ali para ser visitado e reconhecido como patrimônio paulista.
19 – Uma praça que se transformou em Parque. Esta é a trajetória do Parque Buenos Aires em Higienópolis, área central da cidade.

Idealizada para preservar a vista sobre o Vale do Anhangabaú recebeu projeto do paisagista francês Bouvard. Transformada em Parque em 1987 e tombada pelo CONPRESP em 1992 com intuito de preservar suas características originais.

O Parque possui várias esculturas, dentre elas “Leão Atacado” vinda da França e executada em bronze, cujo autor é desconhecido.
20 – A escultura Mãe, de Caetano Fraccaroli é uma obra que merece destaque no Parque Buenos Aires.

Vencedora de um concurso nacional sobre o tema no ano de 1964, pesa 24 toneladas. Esculpida de apenas um bloco de mármore, ela foi instalada em frente ao espelho d’água.

Caminhar pelo Parque Buenos Aires é muito agradável. A fauna e flora encantam. São muitos pássaros que compõem esse ambiente saudável e especial para os moradores e para aqueles que circulam pela região.